Page 48 - DOENÇA MENINGOCÓCICA - VOLUME 2 - DIGITAL
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OBJETIVOS E ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA · CAPÍTULO I - Fatores climáticos e doença meningocócica
Temperatura
Utilizamos, nessa investigação, as médias mensais das temperaturas
máximas e mínimas dos meses epidêmicos, determinando-as também para os
mesmos meses do período.
Para o estudo das oscilações de temperatura, determinamos as diferenças
entre as médias das temperaturas máximas e mínimas de cada mês dos anos
epidêmicos, obtendo os respectivos graus de oscilação mensal; calculando, a seguir,
a média dessas diferenças (graus de oscilação) nos mesmos meses correspondentes
desse período (todos os janeiros, os fevereiros etc).
Pluviosidade
Na pesquisa da relação entre DM e chuvas, utilizamos a pluviosidade mensal
dos anos epidêmicos e a média dos mesmos meses desse período.
1.1 Correlações entre os indicadores meteorológicos
Foi necessário determinar, inicialmente, a existência e a intensidade de
correlação desses indicadores entre si, a fim de poder investigar sua associação
com a ocorrência da DM, eventualmente direta ou secundária.
O estudo estatístico, com base no SPSS – Statistical Package for the Social
Sciences - foi feito utilizando-se o coeficiente de correlação linear de Pearson,
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tratando-se de variáveis contínuas.
Para 34 graus de liberdade (amostra de 36 meses), admitimos como
associação forte quando o coeficiente de correlação linear de Pearson (r) foi igual
ou maior que 0,60; regular, quando de 0,33 a 0,59; e fraca, quando menor que 0,33.
O grau de certeza estabelecido foi de 95% (nível de significância: p < 0,05).
Para verificação de associações secundárias ou aparentes, calculamos os
coeficientes de correlação parcial determinando as correlações com o controle da
variável suspeita (vide fórmula no Anexo I.2).
2. Indicadores de medida da DM utilizados
Para a investigação das relações entre a epidemia de DM e os fenômenos
climáticos, utilizamos os coeficientes de morbidade, mortalidade e letalidade
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