Page 75 - DOENÇA MENINGOCÓCICA - VOLUME 2 - DIGITAL
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Material e métodos




                       Grupo A - Casos confirmados - conforme os seguintes critérios adotados
                pela Comissão Nacional de Controle da Meningite do Ministério da Saúde :
                                                                                            20
                      1. Diagnóstico clínico e exame bacteriológico positivo (cultura ou
                      bacterioscópico e/ou imunoeletroforese ou prova de aglutinação do látex);
                      2. Diagnóstico clínico e imunoeletroforese cruzada positiva;

                      3. Diagnóstico clínico e exame bacterioscópico positivo;
                      4. Diagnóstico clínico e cultura positiva;
                      5. Diagnóstico de meningococcemia sem comprometimento das meninges;
                      6. Diagnóstico de meningite com presença de lesões patequiais.
                      Os casos confirmados foram divididos em dois subgrupos:

                      A1 - Por métodos microbiológicos
                      A2 - Pelo quadro clínico de meningococcemia com ou sem meningite
                purulenta.

                      Grupo B - Casos sem confirmação - não preenchendo completamente nenhum
                dos critérios acima, mas cujos dados epidemiológicos, clínicos e/ou laboratoriais
                não nos permitiram afastar o diagnóstico de DM.
                      Dividimos esses casos em dois subgrupos:
                      B1 - Prováveis – Casos que apresentavam meningite purulenta primitiva,

                sem sinais hemorrágicos e com ou sem antecedentes epidemiológicos de contatos
                diretos claramente especificados;
                      B2 - Possíveis - Casos cujos dados dos prontuários eram incompletos ou
                omissos.

                      Grupo C - Casos excluídos - cujos diagnósticos de doença meningocócica
                afastamos através dos dados clínicos ou laboratoriais.
                      Dividimos em dois subgrupos:
                      C1) comprovados pela demonstração de outros agentes etiológicos ou

                processos patológicos através de exames microbiológicos ou anatomopatológicos;
                      C2) improváveis - casos cujos dados clínicos e/ou laboratoriais inespecíficos
                e/ou epidemiológicos  tornavam  improvável ou eram incompatíveis com o
                diagnóstico de doença meningocócica. Observamos, ainda, pela verificação

                dos exames líquórico - citológico e bioquímico - a proporção de meningites
                linfomonocitárias existentes na amostra.




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