QUEM SOMOS

A luta continua!

Há 35 anos, em 30/11/1987, alguns profissionais de saúde do Paraná que faziam parte do nascente Movimento Brasileiro pela Reforma Sanitária decidiram criar uma entidade representativa. Que já nasceria forte, a partir das experiências desenvolvidas por professores da área de saúde pública ou saúde coletiva de 3 universidades estaduais: Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

O cenário nacional era propício. Estávamos vivendo os primeiros passos de uma nova vertente da saúde pública, solidificada pela histórica 8ª Conferência Nacional de Saúde no ano anterior, em 1986; o Centro Brasileiro de Estudos da Saúde – Cebes já existia desde 1976 e a Abrasco desde 1979, ou seja, 10 anos antes.

Iniciativas semelhantes ocorriam em vários outros estados do País. Falávamos na necessidade de “novos departamentos de medicina preventiva”, menos reféns da burocracia universitária, mais espaços de parceria e trabalho conjunto com os serviços de saúde e os movimentos comunitários.

Aqui no Paraná, a iniciativa adquiriu contornos próprios porque estávamos ainda “aquecidos” pelos 4 anos da gestão revolucionária que o Governo José Richa havia impulsionado na área da saúde. Foi o fim do clientelismo e do assistencialismo que caracterizavam o setor de saúde estadual nos anos anteriores. Houve radical descentralização dos recursos da saúde, valorizando os municípios e estimulando por vários meios a implantação pioneira dos serviços básicos de saúde, segundo o modelo de Alma Ata (1979). E uma inédita abertura dos serviços de saúde e das instâncias de decisão com a mobilização de milhares de pessoas nos Encontros Populares de Saúde e nos Simpósios sobre Políticas de Saúde promovidos pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Paraná.

Foi nessa pavimentação inicial que o Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva (NESCO) foi criado e desenvolveu suas atividades no decorrer dos primeiros 26 anos. Em 2013 teve início uma nova fase, com o desligamento das 3 universidades e a adoção de um modelo propriamente associativo, abrindo seu quadro de membros para indivíduos e instituições públicas, privadas e do Terceiro Setor. Nascia o iNESCO – Instituto de Estudos em Saúde Coletiva.

Nos últimos 7 anos manteve um intenso calendário de eventos e iniciativas, contribuindo para o fortalecimento do setor saúde e a melhoria da saúde dos paranaenses. A oportunidade da renovação de sua diretoria e conselhos, que acontece na data do seu 34º aniversário, é propícia para ressaltar pelo menos 35 de suas realizações, muitas delas em parceria ou cooperação com outras entidades e movimentos.

Consequência dessas ações e de outras, em 2013 o iNESCO foi merecedor de Títulos de Utilidade Pública, municipal (Lei 11.886) e estadual (Lei 425). Leis que estão em vigência porque continuou cumprindo com as suas fi nalidades.

Recentemente, após o bem sucedido 5º Congresso, realizado em Julho deste ano e depois de um inesperado cancelamento de apoio discutido e encaminhado, inclusive legalmente, a diretoria do iNESCO e os membros do Conselho Fiscal renunciaram aos seus mandatos. Tornou se iminente o fechamento da entidade e assim foi encaminhado pelos membros presentes à uma Assembleia Geral realizada no dia 22 de agosto.

Houve contudo condições para arregimentar um grupo de voluntários que se dispôs a promover uma Campanha “SOS, iNESCO”, que nos meses de setembro, outubro e início de novembro promoveram lives semanais com a consigna “VIVA, iNESCO!” e mantiveram uma plataforma de contribuições que terminou por alcançar seus objetivos: recuperamos parcialmente o Fundo de Reserva da entidade e recebemos cerca de 70 novos associados.

É com esse histórico e com essas realidades que, apesar da pandemia e das dificuldades, podemos dizer que vencemos. Enfim, nunca foi tão apropriada a consigna: “a luta continua!”

Hoje elegemos uma nova diretoria, renovada, um novo Conselho Fiscal e constituímos um novo Conselho Consultivo.

Temos o esboço de um programa de prioridades para os próximos 2 anos e ainda em dezembro realizaremos uma Oficina de Trabalho para discutir e aprovar um Plano Estratégico de Ação.

O cenário nacional era propício. Estávamos vivendo os primeiros passos de uma nova vertente da saúde pública, solidificada pela histórica 8ª Conferência Nacional de Saúde no ano anterior, em 1986; o Centro Brasileiro de Estudos da Saúde – Cebes já existia desde 1976 e a Abrasco desde 1979, ou seja, 10 anos antes.

Iniciativas semelhantes ocorriam em vários outros estados do País. Falávamos na necessidade de “novos departamentos de medicina preventiva”, menos reféns da burocracia universitária, mais espaços de parceria e trabalho conjunto com os serviços de saúde e os movimentos comunitários.

Aqui no Paraná, a iniciativa adquiriu contornos próprios porque estávamos ainda “aquecidos” pelos 4 anos da gestão revolucionária que o Governo José Richa havia impulsionado na área da saúde. Foi o fim do clientelismo e do assistencialismo que caracterizavam o setor de saúde estadual nos anos anteriores. Houve radical descentralização dos recursos da saúde, valorizando os municípios e estimulando por vários meios a implantação pioneira dos serviços básicos de saúde, segundo o modelo de Alma Ata (1979). E uma inédita abertura dos serviços de saúde e das instâncias de decisão com a mobilização de milhares de pessoas nos Encontros Populares de Saúde e nos Simpósios sobre Políticas de Saúde promovidos pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Paraná.

Foi nessa pavimentação inicial que o Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva (NESCO) foi criado e desenvolveu suas atividades no decorrer dos primeiros 26 anos. Em 2013 teve início uma nova fase, com o desligamento das 3 universidades e a adoção de um modelo propriamente associativo, abrindo seu quadro de membros para indivíduos e instituições públicas, privadas e do Terceiro Setor. Nascia o iNESCO – Instituto de Estudos em Saúde Coletiva.

Nos últimos 7 anos manteve um intenso calendário de eventos e iniciativas, contribuindo para o fortalecimento do setor saúde e a melhoria da saúde dos paranaenses. A oportunidade da renovação de sua diretoria e conselhos, que acontece na data do seu 34º aniversário, é propícia para ressaltar pelo menos 35 de suas realizações, muitas delas em parceria ou cooperação com outras entidades e movimentos.

Consequência dessas ações e de outras, em 2013 o iNESCO foi merecedor de Títulos de Utilidade Pública, municipal (Lei 11.886) e estadual (Lei 425). Leis que estão em vigência porque continuou cumprindo com as suas fi nalidades.

Recentemente, após o bem sucedido 5º Congresso, realizado em Julho deste ano e depois de um inesperado cancelamento de apoio discutido e encaminhado, inclusive legalmente, a diretoria do iNESCO e os membros do Conselho Fiscal renunciaram aos seus mandatos. Tornou se iminente o fechamento da entidade e assim foi encaminhado pelos membros presentes à uma Assembleia Geral realizada no dia 22 de agosto.

Houve contudo condições para arregimentar um grupo de voluntários que se dispôs a promover uma Campanha “SOS, iNESCO”, que nos meses de setembro, outubro e início de novembro promoveram lives semanais com a consigna “VIVA, iNESCO!” e mantiveram uma plataforma de contribuições que terminou por alcançar seus objetivos: recuperamos parcialmente o Fundo de Reserva da entidade e recebemos cerca de 70 novos associados.

É com esse histórico e com essas realidades que, apesar da pandemia e das dificuldades, podemos dizer que vencemos. Enfim, nunca foi tão apropriada a consigna: “a luta continua!”

Hoje elegemos uma nova diretoria, renovada, um novo Conselho Fiscal e constituímos um novo Conselho Consultivo.

Temos o esboço de um programa de prioridades para os próximos 2 anos e ainda em dezembro realizaremos uma Oficina de Trabalho para discutir e aprovar um Plano Estratégico de Ação.

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