Page 90 - DOENÇA MENINGOCÓCICA - VOLUME 2 - DIGITAL
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Resultados
Verificamos que, durante a fase não epidêmica, ocorreram 77 óbitos por DM,
com mortalidade média de 4,4 por 100.000 habitantes e letalidade média de 44,3%
- Tabela 15 (e Figura 3); de 1965 a 1968 os índices de letalidade não puderam ser
determinados, uma vez que se verificou maior número de óbitos registrados em
cartório do que casos notificados da mesma doença.
Durante a fase epidêmica, ocorreram 117 óbitos por DM, sendo a mortalidade
média 14,0 por 100.000 habitantes e a letalidade média 16,5% - Tabela 16 (e Figura
4).
Em relação à profissão, dos 194 óbitos levantados, 157 (80,9%)
corresponderam a menores sem profissão referida, 3 a profissão desconhecida,
enquanto os 34 restantes distribuíram-se por 12 categorias profissionais
diferentes. Assim sendo, pelo baixo número de óbitos relativo a cada profissão,
este dado foi dispensado, uma vez que eventual relação de causa e efeito entre
aqueles dois aspectos não poderia ser estabelecida.
3.2.2 Mortalidade e letalidade por DM atestados em cartórios e
obtidos a partir das notificações
Através das notificações sanitárias, onde está incluído o registro da evolução
do paciente ao óbito - “óbito notificado” – obtivemos também índices de mortalidade
e letalidade - Tabelas 15 e 16. Nestas, estão também anotados o número de óbitos
atestados em cartório e os mesmos índices destes derivados.
No período não epidêmico pudemos observar a discrepância existente entre
o número de óbitos notificados em relação ao número de óbitos registrados nos
cartórios - Tabela 15. Essa diferença quase que desaparece na fase de epidemia -
Tabela 16.
Optamos por aceitar a validade dos dados de óbitos provenientes dos
Atestados, conforme referido no item 2.5.2 (Material e Métodos) para determinação
das taxas de mortalidade e letalidade.
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