Page 17 - DOENÇA MENINGOCÓCICA - VOLUME 2 - DIGITAL
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APRESENTAÇÃO
Este livro, apresentado no 6º Congresso Paranaense de Saúde Pública/ Coletiva do
Paraná de Julho de 2022, promovido pelo INESCO, resgata uma extensa pesquisa,
realizada nos anos de 1970. Trata-se de um estudo sobre a grave epidemia de
Doença Meningocócica que sofreu o Município de Londrina com os maiores
índices de incidência e mortalidade do País. Que foi concomitante à grande
epidemia de São Paulo e surtos em várias cidades de outros Estados.
Na busca da compreensão do processo epidêmico, em sua evolução, são abordadas
e detalhadas as relações da epidemia com aspectos climáticos, sócioeconômicos,
de portadores de meningococo em nasofaringe, e da ação vacinal, nos anos de 1973
– 1975. O estudo informa às novas gerações sobre realidades ainda presentes e
inquietantes, somente avaliadas através do método científico aplicável aos agravos
à Saúde Pública e suas consequências. Os conteúdos apresentados denotam
o trabalho de fôlego assumido, que requereram metodologias diversificadas,
recebendo tratamento primoroso. E se seguiram ao estudo epidemiológico geral,
que foi objeto de outro livro que, partindo dos anos endêmicos, desde 1965,
definiu o início da epidemia, acompanhando sua progressão e, quanto a inúmeros
aspectos, comparando os dois períodos.
A autora, como Professora Assistente do Centro de Ciências da Saúde da Universidade
Estadual de Londrina, atuando no Serviço de Doenças Transmissíveis do Hospital
Universitário da UEL, vivenciou em 1972 o crescimento progressivo dos casos de
Doença Meningocócica atendidos no Hospital Universitário a partir de pequenos
surtos localizados. O que lhe deu ensejo a estudar a doença desde sua epidemiologia
geral, que correspondeu a seu Mestrado, bem como considerando os possíveis fatores
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