Page 164 - O ENSINO DA SAÚDE COLETIVA NA GRADUAÇÃO MÉDICA: ESTUDO DE CASO EM TRÊS UNIVERSIDADES DO PARANÁ
P. 164
144
)*
podem escolher até quatro estágios optativos (também chamados de
Internatos Optativos), quando elegem as áreas de sua preferência.
Visando proporcionar uma formação mais abrangente, desde
a “Reforma Curricular” (aprovada pelo Conselho de Ensino e Pesquisa da
UFPR em 1994), passou-se a dar oportunidade aos estudantes de terem
contato mais direto com a comunidade, através do desenvolvimento de
atividades em Unidades Básicas de Saúde da Prefeitura de Curitiba. Com
isso, o trabalho de campo deixou de ficar restrito ao Hospital de Clínicas que,
na maioria das vezes, atende casos de doenças mais graves e complexas de
pacientes encaminhados por outros hospitais e serviços de saúde.
Assim, o estudante pode, por meio de convênio mantido pela
Universidade e sob a supervisão dos professores, ter alguma experiência de
atenção primária à saúde, como parte do Sistema Único de Saúde (SUS), nas
Unidades Básicas de Saúde, atuando na promoção da saúde, na prevenção e
no tratamento das doenças mais comuns da população de Curitiba.
Em 2008, estava em processo de implantação o “Ajuste
Curricular do Curso de Medicina da UFPR”, totalizando 7.530 horas (vide
grade curricular no Anexo G), além das atividades formativas flexíveis que
cada estudante pode escolher ao longo do curso e que podem ser assim
constituídas: disciplinas optativas, atividades de monitoria, atividades de
pesquisa, atividades de extensão, estágios curriculares não obrigatórios,
atividades de representação acadêmica ou participação em eventos científicos
(Reggiani, 2006).