Page 212 - O ENSINO DA SAÚDE COLETIVA NA GRADUAÇÃO MÉDICA: ESTUDO DE CASO EM TRÊS UNIVERSIDADES DO PARANÁ
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apontando para uma melhoria das alternativas estruturais do funcionamento
dos estágios na rede de serviços, em grande parte facilitada pelo suporte
técnico e operacional dado pelo Centro de Educação em Saúde, que é
um espaço estruturado dentro da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba
e que propicia a construção da parceria com a troca de informações e
pesquisas, contribuindo nas ações interinstitucionais que visam à melhoria da
saúde da população (CES, 2008).
Tomado no seu conjunto, o estudo de caso da UFPR retrata
um curso que tentou uma reforma curricular aos 80 anos visando o seu
aprimoramento e que, ao chegar no seu centenário, vem procurando fazer
uma leitura própria das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Graduação
em Medicina, com todas as dificuldades - especialmente internas - de
negociação político-pedagógica para a sua implantação, entre os agentes
envolvidos: gestores, professores e estudantes.
O papel da Saúde Coletiva parece estar recuperando um
espaço importante na formação médica, com a ampliação do Internato Médico
para dois anos e deixando de ser optativo no 12º semestre, passando a ser
obrigatório no 10º semestre com a mesma carga horária (440 horas) dos
outros estágios. São mudanças que ainda estão em construção, integrando
um esforço institucional de maior aproximação com a rede do SUS para inserir
ainda mais o estudante de medicina no contexto do século XXI.
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