Page 122 - DOENÇA MENINGOCÓCICA - VOLUME 2 - DIGITAL
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OBJETIVOS E ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA · CAPÍTULO III - Portador de meningococo e doença meningocócica
Porém, nossas observações tenderam a acompanhar os achados de
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VASCONCELOS e col. , que também registraram maior proporção de portadores
de meningococo entre médico-residentes e estudantes, embora em nível mais baixo
(12,7%); entretanto, frequência igualmente elevada assinalaram entre atendentes
de enfermagem, o que não verificamos.
Tabela III.3 - Portadores de N. meningitidis e outras neisserias na população hospitalar
conforme atividade na cidade de Londrina, Paraná, em setembro-outubro de 1974.
EXAMINADOS MENINGOCOCO NEISSERIAS
OCUPAÇÃO PORTADORES % PORTADORES % NÃO PORTADORES %
Residentes e Internos 13 4 30,8 2 15,4 7 53,9
Estudantes Medicina 16 4 25,0 6 37,5 6 37,5
Enfermeiros, auxiliares 10 1 10,0 4 40,0 5 50,0
e estudantes
Serventes 8 1 12,5 2 25,0 5 62,5
Laboratoristas 9 - - 2 22,2 7 77,8
Serviços 10 1 10,0 3 30,0 6 60,0
Administrativos
Enfermaria Doenças 7 1 14,3 1 14,3 5 71,4
Infecciosas
Outras 6 1 16,7 2 33,3 3 50,0
TOTAL 79 13 16,5 22 27,8 44 55,7
3.3 Sexo - Tabela III.1
Do total de 363 indivíduos examinados, 167 eram do sexo masculino, entre
os quais se verificaram 30 portadores de N. meningitidis - 17,8% - e 196 do sexo
feminino, entre os quais se encontraram 33 portadores - 17,0%.
Também não ocorreram diferenças significantes entre os 25 portadores de
outras neisserias dos quais 6% eram do sexo masculino e 7,7% do feminino.
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