Page 276 - DOENÇA MENINGOCÓCICA - VOLUME 2 - DIGITAL
P. 276

ABORDAGEM CRONOLÓGICA DA BIBLIOGRAFIA




                                                258
                      AMBROSCH e col., 1983 , testaram, em 40 adultos, a vacina tetravalente
                ACW Y. Verificaram tolerância e elevação dos títulos de anticorpos, medidos por
                     135
                radioimunoensaio, e correlação inversa entre níveis da pré-imunização e elevação
                dos títulos A, C, W  e Y, como já se havia observado com A e C anteriormente.
                                   135
                                                  259
                      BRACONIER, e col., 1983 , demonstraram relação entre deficiência de
                properdina - parte da via alternativa do complemento - com casos letais, ou de
                repetição de DM, de ocorrência familiar, em crianças e adultos.
                      No estudo da família, a partir do caso index - um adolescente que foi a óbito -
                foram detectados mais 4 casos de doença grave comprovada ou provável, 3 dos quais
                faleceram, sobrevivendo 1 com DM de repetição. Não foi detectável properdina

                no paciente index, em um tio materno adulto e sadio, e no sobrevivente, primo
                materno que teve DM de repetição, sendo normais ou ligeiramente diminuídos,
                nos mesmos, outros componentes do sistema imune. Atividade bactericida do

                soro  mostrou-se  moderadamente  reduzida  no  caso  index  e  nos  familiares  que
                apresentavam deficiência de properdina; esta parece ser hereditária e ligada ao
                cromossoma X. A administração de plasma deve ser considerada no tratamento
                desses pacientes, mas é possível que tais indivíduos possam se imunizar pela
                vacina.

                      GREENWOOD, 1984 , ao discutir a presença da DM endêmica e epidêmica,
                                           269
                refere  que,  durante  epidemias  africanas,  as  medidas  efetuadas  no  sentido  de
                evitar os contatos mais estreitos entre as pessoas não parecem ser efetivas, que

                quimioprofilaxia e imunização devem ser utilizadas nos contatos estreitos de
                pacientes e que “a rifampcina e a minociclina são os únicos antibióticos efetivos
                para eliminar o meningococo da nasofaringe”; entretanto, neste aspecto, enquanto a
                minociclina induz à inaceitável ocorrência de efeitos colaterais, a rifampcina pode
                levar à emergência de cepas de meningococos resistentes, assim como, a propagação

                de seu uso, poderia suscitar o desenvolvimento de resistência a Mycobacterium
                tuberculosis e M. leprae. Por esta razão e por seu elevado preço, muitos autores
                creem que esse antibiótico não deva ser utilizado na quimioprofilaxia da DM nos

                “países em desenvolvimento”.
                                                             273
                      MORENO, LIFELY & ESDAILE, 1985 , tiveram evidências experimentais
                da proteção induzida contra o meningococo B, em camundongos, pela inoculação




                                                        274
   271   272   273   274   275   276   277   278   279   280   281