Page 54 - DOENÇA MENINGOCÓCICA - VOLUME 2 - DIGITAL
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OBJETIVOS E ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA · CAPÍTULO I - Fatores climáticos e doença meningocócica
Temperatura - A temperatura máxima não se correlacionou, ou apresentou
correlações fracas e não significantes, com os índices de morbidade (r = - 0,40),
mortalidade (r = 0,12) e letalidade (r = 0,13).
A temperatura mínima também apresentou correlações fracas e não
significantes, porém inversas, com morbidade (r = 0,25) e mortalidade (r = -0,18),
e não se correlacionou com letalidade (r = 0,04).
Tabela I.4 - Coeficientes de correlação linear entre os indicadores mensais de medida
da DM e meteorológicos, do Município de Londrina, Paraná, no período de 1973 a
1975.
TEMPERATURA
INDICADORES UMID. MÍN. PLUVIOSID.
MÁX. MÍN. DIF.
MORBIDADE -0,52 (s) -0,04 -0,25 0,29 -0,15
MORTALIDADE -0,46 (s) 0,12 -0,27 0,31 -0,23
LETALIDADE 0,05 0,13 0,04 0,05 -0,01
(s) p < 0,05
Diferença de temperaturas - a diferença entre temperaturas máxima e
mínima apresentou associação fraca e não significante com morbidade (r= 0,29)
e mortalidade (r= 0,31), não se verificando também correlação com letalidade (r=
0,05).
Pluviosidade - As correlações dos indicadores mensais de chuvas com
os de morbidade e mortalidade foram fracas, inversas e não significantes
(respectivamente, r = -0,15, r= -0,23); não houve correlação com letalidade (r=
0,01).
4. Verificação de correlações aparentes
Apenas a variável umidade relativa mínima apresentou associações
consideráveis - regulares e inversas com indicadores de medida de DM - morbidade
e mortalidade.
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