Page 96 - DOENÇA MENINGOCÓCICA - VOLUME 2 - DIGITAL
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OBJETIVOS E ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA · CAPÍTULO II - Fatores socioeconômicos e doença meningocócica
determinadas as médias ponderadas de cada grupo de setores, sumariados na
Tabela II.9 e Figura II.7.
Podemos observar que, da periferia para o centro, diminuíram,
progressivamente, os índices médios de morbidade, de 139,3 a 36,8 casos/100.000,
e de mortalidade, de 16,0 a 4,5 óbitos/100.000. Paralelamente, aumentaram os
níveis de renda média familiar de 2,6 a 9,1 salários mínimos; a proporção de
familiares residentes há mais de 10 anos e meio no mesmo bairro de 4,3 a 27,9%;
a proporção de indivíduos com instrução secundária e superior, de 3,0 a 35,5%;
a proporção de indivíduos acima de 14 anos, de 58,6 a 75,3%; e a densidade
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demográfica, de 117,6 a 998,9 hab./km . Por sua vez, diminuíram a proporção de
famílias com tempo de permanência abaixo de 1 ano e meio no bairro, de 35,2
a 22,8%; a proporção de analfabetos, de 7,5 a 1%; e a de menores de 14 anos, de
41,4 a 24,7%.
A média de habitantes por domicílio, embora tendendo a aumentar dos
setores periféricos aos centrais, não obedeceu à mesma regularidade que os demais
indicadores e variou pouco, de 4,3 nos periféricos a 4,5 nos centrais. Variação
pequena, porém regular, ocorreu com a proporção de lactentes pelos grupos de
setores no sentido periferia - centro, de 2,5 a 1,5%.
A letalidade apresentou níveis médios semelhantes nos grupos de setores,
em torno de 12%, à exceção da faixa intermediária próxima ao centro, com 7,1%.
O cálculo das correlações entre as variáveis de cada grupo de setores mostrou
resultados superponíveis aos estudos estatísticos precedentes.
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