Page 256 - O ENSINO DA SAÚDE COLETIVA NA GRADUAÇÃO MÉDICA: ESTUDO DE CASO EM TRÊS UNIVERSIDADES DO PARANÁ
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                                    trabalho. Cada micro área terá um trabalho que será apresentado
                                    na Conferência Local de Saúde, que será no final deste mês. Então,
                                    com isso você vê uma coisa muito mais prática, o seu trabalho que
                                    nós passamos o bimestre inteiro fazendo, saindo para a comunidade,
                                    conversando  com  as  pessoas,  indo  a  escolas,  Associação  de
                                    Moradores. Eu vejo um sentido maior, naquilo que eu fiz, acredito
                                    que  vai fazer  uma  grande  diferença  para  a comunidade, porque  o
                                    pior  problema  que  a  gente  levantou  nesse  diagnóstico,  de  alguma
                                    forma a gente vai fazer alguma coisa pra mudar e a gente pretende
                                    dar uma resposta pra essa comunidade. (EUNICENP2)



                                            Em síntese, nesta categoria, houve uma grande convergência

                            entre os gestores, professores e estudantes que opinaram sobre o assunto, e

                            a  construção  da  parceria  com  os  serviços  de  saúde  na  rede  básica  vêm


                            evoluindo progressivamente desde a primeira série até o Internato em Saúde

                            Coletiva na 5ª e 6ª séries.


                                            Em  função  da  realidade  brasileira,  a  perspectiva  de  fazer  a


                            Saúde  Coletiva  como  um  eixo  articulador,  ainda  aparece  no  horizonte

                            daqueles  que  lidam  com  a  formação  médica.  Este  indício  ficou  evidente  no

                            curso de medicina da UnicenP.


                                            No  âmbito  das  diretrizes  para  a  formação  médica,  será  que


                            esse ideal é bem vindo? Será que ele ainda representa uma possibilidade de

                            avanço  na  formação  dos  futuros  médicos?  Será  que  não  é  chegado  o

                            momento  de  se  pensar  em  outras  formas  de  articulação  curricular

                            comprometida com a realidade brasileira? Será que não temos que superar a


                            polêmica entre os especialistas ou tecnicistas e aqueles comprometidos com a

                            saúde coletiva?





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