Page 113 - DOENÇA MENINGOCÓCICA - VOLUME 2 - DIGITAL
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OBJETIVOS E ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA · CAPÍTULO III - Portador de meningococo e doença meningocócica
do Município de Londrina, em um momento epidêmico, e buscar estabelecer
relação com doença e fatores socioepidemiológicos - procedência, profissão, sexo,
faixa etária e etnia.
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Conhecíamos de nosso estudo anterior que a morbidade epidêmica por
DM, nos anos de 1973-1975, foi moderadamente mais alta na zona urbana em
relação à rural do Município de Londrina e com enorme predomínio de casos
entre menores de 14 anos, mas, tendo sido quase ausente entre indivíduos de
nacionalidade ou descendência direta japonesa. Interessou-nos observar se
ocorreria comportamento correlato quanto à distribuição dos prováveis portadores
de meningococo.
Incluímos a verificação paralela da distribuição das outras neisserias não
especificadas, que são normalmente saprófitas na nasofaringe e possivelmente
responsáveis por imunidade cruzada com bactéria de gênero comum 110, 211 .
As taxas de portadores foram representadas por proporções da correspondente
população estudada.
Os dados, quando indicado, foram submetidos a estudo estatístico
representado pelo cálculo da significância da diferença entre duas proporções e
do Qui-quadrado.
Assim realizamos:
1. Determinação e distribuição das taxas gerais de portadores de meningococo
e outras neisserias.
2. Determinação e comparação dos sorogrupos de meningococos e outras
neisserias isoladas de portadores e de pacientes de DM.
3. Determinação e distribuição das taxas de portadores de meningococo e
outras neisserias conforme:
3.1. Procedência;
3.2. Profissão;
3.3. Sexo;
3.4. Faixa etária: escolares (5 a 14 anos) e adultos (considerados os
maiores de 14 anos);
3.5. Etnia: nipônicos (voluntários dos quais pai e mãe eram de origem
japonesa, ou nascidos no Japão) e não nipônicos (os demais).
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