Page 114 - DOENÇA MENINGOCÓCICA - VOLUME 2 - DIGITAL
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OBJETIVOS E ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA  ·  CAPÍTULO III - Portador de meningococo e doença meningocócica




                      4. Comparação entre procedência, faixa etária e sexo de portadores e não
                      portadores de meningococo e outras neisserias, de origem nipônica e não

                      nipônica.

                      5. Comparação entre frequência de portadores e não portadores de
                      meningococo e outras neisserias e referência de contato com paciente de
                      DM.

                      6. Comparação entre taxa de portador e de morbidade por DM entre:
                         6.1. População geral;

                         6.2. Escolares: nipônicos e não nipônicos;
                         6.3. Adultos: nipônicos e não nipônicos.

                      Determinamos a morbidade entre crianças de 5 a 14 anos e a partir de 15
                anos, na população não nipônica e nipônica do Município utilizando, para isso,

                as respectivas populações estimadas para o ano de 1974 em trabalho anterior .
                                                                                               188
                      Para comparação com as taxas de portadores, expressas em porcentagem, os
                índices de morbidade foram calculados por 100 habitantes.






                      III – d.  APRESENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS

                      1. Taxas gerais de portadores de meningococos e outras neisserias

                      - Tabela III.1.
                      Do total de 388 culturas de material de nasofaringe posterior, perderam-se 25
                (6,9%), restringindo-se o estudo a 363 pessoas. Destas, 63 - 17,4% - eram portadoras

                de N. meningitidis, sendo outras neisserias (Neisseria sp) diagnosticadas em 25
                indivíduos - 6,9%.
                      Para  diagnóstico  de portador  tem sido  indicação,  de  regra, a  colheita do

                material da nasofaringe visando a evitar maior número de contaminantes da
                flora normal da região orotonsilofaringeana. FELDMAN, 1970 , afirma que o
                                                                                  89
                local mais comum de isolamento da  N. meningitidis é a nasofaringe posterior,
                atrás da úvula, acrescentando que isolamentos da faringe frequentemente não
                têm sucesso. No entanto, OLCEN e col., 1979 , assinalaram maior número de
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