Page 188 - DOENÇA MENINGOCÓCICA - VOLUME 2 - DIGITAL
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CONCLUSÕES




                      foi de 1/1.600 na população geral, de 1/948 entre escolares e 1/2.067 entre
                      adultos. Nos indivíduos de origem nipônica a relação foi de 1/4.133, sendo

                      nula entre os escolares desse grupo, e nos não nipônicos de 1/1.692, sendo
                      de 1/1.337 entre seus escolares.
                      Esses achados, possivelmente, devem refletir a provável diferença de

                      suscetibilidade à doença das populações consideradas.
                      9. A eficácia da vacina antimeningocócica A + C nos vacinados, no Município,

                      excluídos  os menores de 3 meses de idade, foi  de 70%, após a primeira
                      campanha, e de 72%, após a segunda.

                      10. A tendência evolutiva esperada da epidemia, independentemente das
                      vacinações, seria a de crescer 1,6 vezes, em média, nos 15 meses que se
                      seguiram à realização das campanhas.

                      11. A efetividade das campanhas de vacinação na população do Município

                      (de vacinados e não vacinados) foi de 57,2%, após a primeira campanha,
                      e de 54,9%, após a segunda, sendo a cobertura vacinal de 80% em cada
                      campanha.
                      A imunização polissacarídica não constitui, portanto, uma vacina satisfatória,

                      mas, diante de um surto da doença, representa, até o momento, a única
                      arma disponível em curto prazo.

                      12. A queda da morbidade no período pós-campanhas, no Município, assim
                      como na cidade, foi, em média, de 31%, inferindo-se o mesmo para a zona
                      rural.
                      Isso indica uma uniformidade na distribuição das vacinas e da resposta à

                      imunização da população urbana e rural.

                      13. Dividido o período epidêmico em pré-campanhas (16 meses) e pós-
                      campanhas (15 meses), as correlações da morbidade e mortalidade com
                      umidade relativa do ar mínima, presentes na primeira fase, não se verificaram
                      na segunda, tanto na população geral, como nos grupos de vacinados e não

                      vacinados.







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