Page 115 - A Organização dos Serviços de Saúde em Londrina
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a organização dos serviços de saúde em londrina: antigos e novos registros de uma experiência em processo



            Tabela  13 – PRIMO-VACINAÇÕES, SABIN, DPT e A.T. (Gestantes)
                           realizadas nos Postos de Saúde* em 1976.

                  dose          sabin          dpt       a.t. (gestantes)
                              nº           %     nº           %   nº           %
                   1ª         811         100  876          100  140         100
                   2ª         821         100  714            83  109          78
                   3ª         662           82  620            71  74           53

            * POSTOS DE SAÚDE: V. Fraternidade, Jardim do Sol e Paiquerê
            FONTE: referência bibliográfica nº. 74.




                 Essa situação, de desentrosamento com a Secretaria de
            Saúde do  Governo  do Estado, não é  exceção no  contexto
            nacional, conforme  se pode confirmar pela investigação
            realizada pelo IBAM: “No que diz respeito à prestação conjunta,
            implicando na mobilização de esforços por parte das esferas
            estadual e municipal, somente em Pernambuco esta prática
            parece estar relativamente disseminada, visto não terem sido
            identificadas evidências significativas para os demais Estados”
            (31). Acredita-se que, tão importante quanto as divergências de
            ordem político-partidária (desde 1968 as eleições municipais
            em Londrina são vencidas pela legenda oposicionista, apesar
            do poder econômico dos grandes proprietários de terra, que
            dominam a política convencional paranaense), têm também
            influência as divergências doutrinárias quanto ao enfoque dos
            serviços de saúde. Destacados dirigentes da Saúde Pública do
            Paraná expressaram sua opinião de que o trabalho desenvolvido
            pela Prefeitura do Município de Londrina “é na linha da
            medicina assistencial e não da saúde pública”, justificando
            com isso a não integração com a mesma. É claro que esta não



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