Page 213 - EDUCAÇÃO MÉDICA E SAÚDE - A Mudança é Possível!
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POSFÁCIO
Os capítulos anteriores foram redigidos em 1997, o último dos três
anos do curso de doutorado na Faculdade de Saúde Pública da USP. A
pesquisa que deu origem à tese, defendida no mesmo ano e à publicação
da primeira edição deste livro, em 1999, foi realizada em 1996.
Nos últimos 12 anos muita coisa aconteceu no campo da educação
médica e do desenvolvimento dos profissionais de saúde no Brasil. Por
exemplo: ainda vivíamos no vazio deixado pela revogação dos currículos
mínimos, definida pela nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação
1
Nacional e dávamos os primeiros passos rumo à conquista das Diretrizes
Curriculares Nacionais para cada um dos cursos da área da saúde. Desde
2
2001/2002 temos as Resoluções do Conselho Nacional de Educação que
estabeleceram as competências gerais e as específicas para cada uma das
carreiras, dentre outras definições.
Outro exemplo foi: o número de escolas médicas, que praticamente
dobrou nesse período. Eram 95 em 1999. Hoje são 181 escolas. O número
total de vagas para ingresso na carreira médica saltou de 9.887 para 15.756.
No final dos anos 1990 formavam-se cerca de 7.500 médicos/ano, hoje
são aproximadamente 12.000 e a partir de 2015 estarão sendo formados
3,4
cerca de 15.000 médicos/ano.
1
Brasil. Lei Federal N.º 9.304 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 20/12/1996.
2
Almeida, M.J. (Org) Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos Universitários da Área
da Saúde. Rede Unida, Londrina, 2003, 89p
3
ABEM. Médicos formados no Brasil: 1997 a 2000. Série de Documentos da ABEM, Número
14, 2001.
4
www.escolasmedicas.com.br
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