Page 61 - O ENSINO DA SAÚDE COLETIVA NA GRADUAÇÃO MÉDICA: ESTUDO DE CASO EM TRÊS UNIVERSIDADES DO PARANÁ
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problemas prioritários de saúde da população; garantia de contato do
estudante de Medicina com as realidades de saúde e sócio-econômicas da
comunidade desde a primeira série do curso; adoção da avaliação formativa e
terminalidade do curso em seis anos. Tais diretrizes estão contidas no Projeto
Pedagógico do Curso e a síntese da sua conformação consta da Resolução
CEPE Nº 22/2005, que também representa mais um esforço da sua efetiva
institucionalização.
O sétimo currículo, que se iniciou com a turma dos
matriculados em 2005 em regime acadêmico seriado anual e integrado, refletiu,
em parte, o fato da UEL estar promovendo mudanças nos projetos
pedagógicos de todos os cursos de graduação, buscando adequá-los às
respectivas diretrizes curriculares nacionais. Refletiu, também, um esforço de
institucionalização da mudança curricular em curso, traduzida na nova
Resolução CEPE Nº 22, aprovada em 9 de março de 2005 com os seus cinco
anexos, que manteve a essência do currículo anterior, responsável pela grande
mudança no curso, com ajustes curriculares visando a uma maior
sustentabilidade do processo de mudança, combinados com uma gestão
estratégica e inovadora.
Durante o processo de implantação do currículo integrado, no
sentido de viabilizar e garantir que todas as necessidades institucionais
relacionadas com a graduação em Medicina pudessem ser atendidas
adequadamente passou a vigorar, a partir de 1998, o Regulamento Interno de
gerenciamento do currículo do Curso de Medicina, aprovado pela Resolução
CEPE Nº 29, em 25 de março de 1999.