Page 163 - EDUCAÇÃO MÉDICA E SAÚDE - A Mudança é Possível!
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Iniciam-se os entendimentos com vistas a uma aproximação
entre as duas iniciativas;
– Ainda em 1993, a coordenação do Programa UNI apoia a
participação de numerosa delegação de representantes dos
projetos UNI da África, da América Latina e dos Estados Unidos,
na 8.ª Reunião Bianual da Network, realizada em Sherbrooke.
– Em 1994, em Monterrey (México), em seguida ao 2.º Seminário
Internacional do Programa UNI, realiza-se uma reunião entre
a coordenação do Programa UNI, alguns diretores de Projetos
UNI e dirigentes da Network. Estabelecem-se as bases para um
trabalho conjunto, principalmente na área editorial, além do apoio
à realização de workshops sobre PBL na América Latina.
Até o início dos anos 1990 a Network, que sempre contou com
educadores médicos da América Latina no seu Comitê Executivo, não
havia conseguido estabelecer uma presença mais ativa na região. Como
fruto dessa interação, foi criado, em 1995, o seu capítulo latino-americano.
Em 1996, é publicado, em inglês, pela Network, o livro sobre o
Programa UNI (KISIL & CHAVES, 1996) e se realiza um workshop em
Londrina sobre avaliação curricular e PBL, com a participação de dezenas
de escolas médicas. Em 1997, inicia-se a publicação do boletim da Network
(Newsletter) em português e espanhol e se realiza, em Temuco, mais um
workshop, com a participação de instrutores indicados pela Network.
Durante a 10.ª Reunião bianual da Network, realizada no México,
foi expressivo o número de instituições latino-americanas que participaram
do evento, muitas delas com a apresentação de temas livres sobre os
processos de mudança que vêm sendo implementados.
Nos últimos anos, um processo de discussão em torno de algumas
questões importantes instala-se no seio da proposta e de cujo desfecho
depende o encaminhamento futuro das suas ações. Ezzat (1996), por
exemplo, diz que “Através dos anos, um leque de experiências tem sido
desenvolvido pelos membros da rede (...) não temos um registro preciso
delas (...) a despeito do sucesso de programas orientados à comunidade e
das atividades de aprendizagem nesses programas, o impacto nos sistemas
de saúde e na qualidade de vida das comunidades é ainda pequeno (...)
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