Page 147 - O ENSINO DA SAÚDE COLETIVA NA GRADUAÇÃO MÉDICA: ESTUDO DE CASO EM TRÊS UNIVERSIDADES DO PARANÁ
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no sentido de assegurar a assistência à população, através do Hospital
Universitário e das três unidades periféricas de saúde implantadas no
município, sendo duas na área urbana (Vila da Fraternidade e Jardim do Sol)
e uma na zona rural (Paiquerê).
Conforme estabelecido, a UEL, além de administrar o Pronto
Socorro Municipal agregado ao Hospital Universitário, assumiu também a
administração das Unidades Básicas de Saúde, que funcionavam como
campo de estágio para os estudantes do Centro de Ciências da Saúde. O
modelo de atenção adotado pela UEL em 1974 foi o da atenção familiar, com
ênfase no atendimento materno-infantil, por meio do Programa Comunitário de
Atenção à Saúde Familiar (PROCAF), desenvolvido pela Universidade com o
apoio da OPAS e da Fundação Kellogg, através de convênio que possibilitou
a alocação de recursos financeiros à UEL para ampliação do número de
Postos de Saúde Periféricos (Serrano, 1977).
Na UEL, os fóruns de discussão do movimento estudantil na
área da saúde aconteciam desde a origem da Saúde Coletiva em Londrina,
credenciando a cidade para sediar a IV Semana de Estudos sobre Saúde
Comunitária (SESAC) realizada em 1977, no ano em que uma nova gestão
municipal se iniciava, comprometida com a implantação de uma rede de
atenção primária municipal denominada de “Plano de Atendimento de Saúde
em Londrina”.
Naquela época, a Secretaria Municipal de Saúde não tinha
médico, nem Posto de Saúde atuando regularmente. Ela funcionava apenas
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