Page 148 - O ENSINO DA SAÚDE COLETIVA NA GRADUAÇÃO MÉDICA: ESTUDO DE CASO EM TRÊS UNIVERSIDADES DO PARANÁ
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para administrar parques infantis, pois existiam consultórios médicos
instalados em duas creches comunitárias para atender as crianças e o Pronto
Socorro Municipal que era conveniado com o Hospital Universitário, para o
qual a Prefeitura repassava praticamente todo o dinheiro que era aplicado em
saúde e o Secretário, como único médico, prestava atendimento médico nas
creches.
Quando o novo prefeito assumiu em 1977, o reitor da UEL
exigiu modificar a modalidade de financiamento do convênio existente de
repasse global de recursos para pagamento por Unidades de Serviço prestado
(US). A prefeitura não aceitou a proposta e o resultado foi o rompimento do
convênio, o que era a intenção do reitor, pois na época ele e o prefeito eram
adversários políticos e o reitor imaginava que o ônus ficasse para a Prefeitura.
Com isso, a Secretaria teve recursos para aplicar na montagem de oito Postos
de Saúde (CONASEMS, 2007).
A histórica participação da UEL na organização da rede de
atenção básica em Londrina foi relatada pelos gestores do Curso de Medicina
até o seu momento atual, sendo que agora não mais para uma atuação dos
estudantes nos três Postos de Saúde Escola pioneiros, que ficaram inclusive
sob a administração de uma Divisão de Unidades Periféricas do HU até a sua
municipalização em 1992, mas para uma inserção no conjunto da rede básica
de saúde que, em 2006, segundo dados da Autarquia Municipal de Saúde,
são de 55 Unidades Básicas de Saúde, todas integradas ao Programa de
Saúde da Família (Londrina, 2007).
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