Page 224 - O ENSINO DA SAÚDE COLETIVA NA GRADUAÇÃO MÉDICA: ESTUDO DE CASO EM TRÊS UNIVERSIDADES DO PARANÁ
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responsabilidade acadêmica e administrativa, tudo acontecendo dentro do
mesmo espaço didático e gerencial, tornando a gestão curricular mais ágil e
enxuta, sem muitos escalões intermediários de administração entre os
estudantes e os professores.
A forma de contratação dos docentes é por hora-aula, sendo
que os contratos, na sua maioria, são de 20 horas semanais. O contrato do
coordenador geral do curso é de 40 horas e o de alguns docentes envolvidos
com a gestão é de 30 horas semanais. Ao todo, são 13 professores de Saúde
Coletiva, que representam 20% do corpo docente do curso, composto por 64
docentes diretamente vinculados ao Curso de Medicina.
E o que dizer sobre o programa propriamente dito? Em estudo
realizado sobre o Programa da Saúde Coletiva por um professor veterano e
também gestor da área tem-se a seguinte informação:
Pretende-se que as atividades teóricas estejam ligadas intimamente
com as atividades práticas desenvolvidas na comunidade,
entendendo-se mais como instrumentalização de referencial teórico
para o enfrentamento das situações reais vivenciadas. Sendo assim,
buscando-se não só uma integração docente-assistencial, mas sim
a interação Universidade-Serviço-Comunidade (Santos, 2007).
Os conteúdos curriculares vinculados à Saúde Coletiva são
estruturados de uma forma disciplinar e distribuídos da primeira à sexta série,
sendo que, além do regente da disciplina, participam de três a quatro
professores em cada uma das séries. Eis o rol das disciplinas oferecidas:
a) Saúde da Família I, “desenvolvida na 1ª série do curso, com objetivo de:
são os seguintes: propiciar o conhecimento e análise dos determinantes
do processo saúde-doença, tanto do ponto de vista biológico e ambiental