Page 247 - O ENSINO DA SAÚDE COLETIVA NA GRADUAÇÃO MÉDICA: ESTUDO DE CASO EM TRÊS UNIVERSIDADES DO PARANÁ
P. 247
226
)*
dorsal deste curso é a Saúde Coletiva. Lógico que a espinha dorsal
não é suficiente para sustentar o corpo, nós precisamos dos
músculos, nós precisamos dos outros órgãos, precisamos de tudo o
mais. Mas a espinha dorsal tem de estar presente em todos os níveis
de sustentação do corpo. Nós estamos presentes em tudo, nós
conversamos com todos os professores do curso, quando nós fomos
discutir a nossa integração. Nós não deixamos de avaliar o que
estava acontecendo com o restante do curso, a nossa posição - que
foi apresentada à coordenação – é integrar uma disciplina que não
pertence a área de Saúde Coletiva, mas na nossa opinião as
atividades desenvolvidas em Educação e Saúde devem contar com o
apoio dos professores da Clínica Médica, da Geriatria, da Medicina
do Adolescente e da Pediatria. (GUNICENP3)
Garantir que o corpo docente seja constituído por professores
de Medicina que tenham como principal objetivo a boa formação geral do
médico, tal como expressa o seu PPP, e não apenas por professores
especialistas em Saúde Coletiva ou de Anatomia ou de qualquer outra área de
conhecimento, é o grande desafio dos gestores desse jovem curso de
Medicina.
Acredita-se que a falta de departamentos e a conseqüente
horizontalização dos docentes, vinculados a um coordenador, torna mais fácil
a revisão e o aprimoramento contínuo do projeto pedagógico do curso.
Os estudantes, no grupo focal, não se manifestaram sobre a
inserção da Saúde Coletiva no Projeto Pedagógico, muito provavelmente
porque a “juventude” do curso dificulte a visualização da sua conformação
atual, tendo em vista a necessidade dele se firmar no cenário atual da
educação médica.
)4
5—
+
$+
. +