Page 249 - O ENSINO DA SAÚDE COLETIVA NA GRADUAÇÃO MÉDICA: ESTUDO DE CASO EM TRÊS UNIVERSIDADES DO PARANÁ
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Médica ser dada com uma visão de fragmentação. O que eu tinha
medo era que na primeira reunião os professores dividissem 60
horas para cada um e modulassem, também não aconteceu, tem
coisas que a gente não conseguiu tratar adequadamente como as
Habilidades Clínicas no Laboratório Morfofuncional, isso é muito
incipiente, mas o laboratório está lá. Mas essa visão que eu tenho
mais otimista do curso é em função do fato das grandes catástrofes
não terem acontecido que seria a fragmentação entre básico e
clínico, a fragmentação entre as disciplinas, a hegemonia do
pensamento clínico em relação ao conteúdo. Agora se esse aluno, no
momento em que ele está saindo, se ele tem isso na sua formação, eu
não sei. (GUNICENP1)
O depoimento de outra gestora do curso reforça esta opinião
do coordenador do curso, para quem a medicina já começou impregnada do
que as diretrizes apontavam no seu documento e que teria sido o grande guia
que orientou a elaboração do seu Projeto Político Pedagógico original e
durante a sua execução:
Acho que a aderência do projeto pedagógico do curso (de medicina)
efetivamente executado às diretrizes curriculares é grande. O
currículo executado é muito melhor que o documento escrito. Ele se
aproxima muito mais das diretrizes. Eu diria que uns 80%, mas acho
que ainda pode ser melhor. A partir da experiência com a
implantação de cada uma das séries, certamente ocorrerão ajustes, o
que me parece extremamente saudável, desejável. Não acho que a
concepção do curso vai mudar, porque a experiência tem
demonstrado que estamos no caminho certo, mas certamente
podemos melhorar. (GUNICENP2)
Observa-se nos gestores uma preocupação com o
aprimoramento contínuo do curso, uma avaliação claramente positiva que é
feita, mesmo sem terem recebido ainda a visita da Comissão do Ministério da
Educação para verificação das condições de oferta, de não terem uma
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