Page 269 - O ENSINO DA SAÚDE COLETIVA NA GRADUAÇÃO MÉDICA: ESTUDO DE CASO EM TRÊS UNIVERSIDADES DO PARANÁ
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                            Curso de Medicina da UFPR que, inclusive, inseriu no currículo do curso as

                            Práticas em Ambulatório Geral em 1994 (Raggio e Romanó Jr, 1992).


                                            No  curso  da  UnicenP,  à  imagem  e  semelhança  do


                            preconizado  nas  diretrizes  curriculares  nacionais,  houve  uma  clara

                            intencionalidade  de  construção  de  um  eixo  condutor  apoiado  na  Saúde  da

                            Família, que vem sendo estruturada particularmente na cidade de Curitiba e

                            em São José dos Pinhais, no Internato em Saúde Coletiva II (6ª série).



                                            Na  UEL,  os  processos  de  mudança  sempre  tiveram  a

                            participação dos docentes da Saúde Coletiva, uma participação que, inclusive,

                            é reconhecida pelos estudantes:



                                    Pelo  que  a  gente  tem  contato  com  a  história  das  mudanças
                                    curriculares, em especial esta última, elas foram sempre lideradas
                                    pelos  docentes  da Saúde Coletiva.  Acho que isso tem a ver  com  a
                                    visão do perfil do médico que se pretende formar para a saúde que a
                                    gente  tá  querendo  fazer  para  a  população.  Por  isso  que  a  nossa
                                    mudança  curricular  tem  tudo  a  ver  com  o  SUS  quando  a  gente
                                    pensa: que médico eu tenho de formar pra esse SUS? Então vamos
                                    lá tentar formar esse médico. Se não você forma quem? Pra onde?
                                    Vai  formar  um  médico  todo  perdido  na  realidade  social  dele?
                                    (EUEL2)


                                            Buscando a associação com as áreas clínicas e cirúrgicas, os


                            docentes  do  atual  Departamento  de  Saúde  Coletiva  da  UEL  apoiaram  as

                            reformas  curriculares,  mantendo  uma  participação  de  vanguarda  nos

                            processos  de mudança ao  longo  dos 40  anos do Curso  de  Medicina  e,  em

                            especial,  nos  últimos  10  anos  do  currículo  integrado,  como  aponta  um  dos


                            gestores entrevistados:

                                    Eu  acho  que  os  docentes  da  área  de  Saúde  Coletiva  na  nossa
                                    Universidade são líderes do processo de transformação curricular,
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