Page 117 - AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR: UMA EXPERIÊNCIA NA EDUCAÇÃO MÉDICA
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C APÍTULO III  A AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO MÉDICA NO BRASIL



           atividades em andamento, discutindo os limites e as dificuldades, o grau de
           governabilidade em relação aos processos e os passos possíveis para avançar
           em busca do almejado.
                Inicialmente  o  projeto  previa  três  momentos  para  sua  execução.  O
           primeiro, dividido em três etapas, sendo: (a) capacitação de equipes, em
           oficinas  regionais  da  ABEM,  composta  de  atores  sociais  de  cada  escola
           participante (no mínimo um docente e um discente) para a aplicação do
           instrumento proposto; (b) aplicação do instrumento em cada escola, com
           monitoração a distância da Comissão de Avaliação, pelos atores capacitados
           nas  oficinas  com  encaminhamento  dos  resultados  à  CAEM/ABEM;  e  (c)
           análise e retorno às escolas dos seus resultados por parte da CAEM/ABEM;
           o segundo, a partir da discussão dos resultados do primeiro momento, a
           construção  coletiva  de indicadores qualitativos,  quantitativos ou quali-
           quantitativos, que permitam o acompanhamento da evolução das mudanças
           identificadas;  e  o  terceiro  momento,  a    sistematização,  organização  e
           análise dos dados para reflexão crítica dos atores envolvidos, formulando as
           recomendações para as escolas. (CAEM/ABEM, 2006)
                Para participar, cada  escola  deveria  aderir ao  Projeto,  por meio  da
           assinatura do termo de adesão disponível no Portal da ABEM e em seguida
           participar das Oficinas de Capacitação realizadas nas regionais da ABEM e
           nos Congressos da área em 2006. Na sequência deveria aplicar o instrumento
           de avaliação para estabelecer o diagnóstico inicial da escola que permitiria o
           acompanhamento das mudanças.
                Naquele primeiro momento,  o projeto  contou  com  a participação
           voluntária de 33 escolas médicas. Estas receberam da CAEM, no mês de
           março  de  2007,  a análise  dos  resultados  da  aplicação  autoavaliativa  do
           instrumento. As escolas contaram com assessoria a distância da Comissão
           da Avaliação da ABEM na construção do seu processo avaliativo.

                Em 2007, a CAEM iniciou o segundo momento do Projeto promovendo
           uma  reflexão  a  respeito  das  evidências  de  mudanças  identificadas  pelas
           escolas  para subsidiar a construção  de indicadores,  que se daria pela
           realização de oficinas com representantes das escolas participantes. Com
           o acompanhamento das evidências  de mudanças,  levantadas no primeiro

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