Page 123 - AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR: UMA EXPERIÊNCIA NA EDUCAÇÃO MÉDICA
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C APÍTULO IV UMA EXPERIÊNCIA DE MUDANÇA NA EDUCAÇÃO MÉDICA
4.1 O CURSO DE MEDICINA DA UEL
O Curso de Medicina iniciou suas atividades no dia 15 de fevereiro
de 1967, como Faculdade de Medicina do Norte do Paraná (Lei Estadual
nº 5216). Em 1970, por ocasião da criação da Universidade Estadual de
Londrina, esta e outras faculdades preexistentes foram extintas e na nova
estrutura universitária, os cursos de Medicina e de Odontologia passaram a
integrar o recém-criado Centro de Ciências da Saúde - CCS. (LIMA, 1996)
Em 2007, ano que o estudo foi concluído, o curso completava 40 anos
de existência, e dez anos de implantação do currículo integrado, com uma
história que se confunde com a história da Universidade e da cidade de
Londrina. Muitas são as contribuições do Curso para o desenvolvimento da
região, e para a projeção de Londrina no cenário nacional, especialmente na
área da saúde. E também muitas foram as lideranças locais que se engajaram
na luta pela universidade e pelo Curso, para imprimir qualidade na formação
de médicos para a sociedade e na conquista de um Sistema Municipal de
Saúde eficaz.
O Curso de Medicina de Londrina, representado por seus professores,
estudantes e dirigentes, participou ativamente dos movimentos nacionais
de mudança na educação médica liderando muitas dessas lutas, inclusive o
processo de elaboração das diretrizes curriculares da medicina, aprovadas
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em 2001 pelo Conselho Nacional de Educação - CNE. Com isso conquistou
o respeito da comunidade local e de acadêmicos e profissionais de saúde no
país e no exterior.
Considerando que os resultados da avaliação do Curso utilizados
pelo estudo são relativos ao período entre 2000 e 2004, faz-se necessário
apresentar a estrutura disponível à época.
O Curso já apresentava uma infraestrutura respeitável, com uma área
física de aproximadamente 10.000 m² construída no Centro de Ciências da
Saúde, incluindo salas de aula, salas tutoriais, laboratórios de habilidades,
13. Resolução CNE/CES nº 4, de 7 de novembro de 2001
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