Page 128 - AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR: UMA EXPERIÊNCIA NA EDUCAÇÃO MÉDICA
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Naquele período o Centro Acadêmico de medicina era bastante atuante
em diversos aspectos. Os seus representantes participavam das instâncias
da gestão acadêmico-administrativa do Curso (desde a implantação do
currículo integrado em 1998) até a organização de eventos científicos.
Além disso, existiam as ligas acadêmicas coordenadas e operacionalizadas
pelos estudantes com a supervisão de docentes. Em geral, os estudantes
participavam ativamente nas atividades do Curso. Todas as séries tinham
um percentual alto de participação em atividades extracurriculares tais como
projetos de ensino, pesquisa, extensão e monitoria. O currículo integrado
favorecia essa participação, pois desde os primeiros anos os estudantes
eram motivados à busca ativa do conhecimento e ao desenvolvimento de
habilidades.
4.2 A MUDANÇA CURRICULAR 14
Até 1997, ou seja, nos primeiros trinta anos de existência do Curso,
verificou-se em média uma mudança curricular a cada seis anos. Este
fato deu ao Curso um perfil diferenciado, não encontrado em muitas
escolas que sofrem de enrijecimento curricular. O Curso de medicina da
UEL tradicionalmente procurou estar em permanente desenvolvimento,
respondendo aos avanços do conhecimento científico-tecnológico da área
médica e do conhecimento científico-educacional. É importante registrar
que essas mudanças ocorreram sempre com a participação de professores
e alunos, especialmente a partir de 1977, com a realização dos Fóruns de
o
o
Debates do Curso Médico da UEL (1 em 1977; 2 em 1980; 3 em 1981; 4
o
o
o
em 1992 e 5 em 2003, o último antes da realização do estudo).
Conforme o histórico apresentado, a partir de 1991, no contexto do
Projeto CINAEM – Comissão Interinstitucional Nacional de Avaliação
14. Projeto Político-Pedagógico do Curso de Medicina da UEL - PPPMed. Colegiado
do Curso de Medicina - Centro de Ciências da Saúde – UEL. Londrina, 2004.
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