Page 239 - AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR: UMA EXPERIÊNCIA NA EDUCAÇÃO MÉDICA
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C APÍTULO VII AVALIAÇÃO: AVANÇOS E DESAFIOS NO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DA EDUCAÇÃO MÉDICA
três planos: (a) inovação (mudanças superficiais com alterações isoladas de
processos, de conteúdos ou de relações); (b) reforma (alterações combinadas
nas relações, nos processos e nos conteúdos), e (c) transformação (alterações
globais de conteúdos, processos e relações).
Como se pôde verificar a partir da análise do desenvolvimento da
Educação Médica brasileira, as mudanças do Curso de medicina da UEL
superaram os dois primeiros planos, alcançando o plano estrutural, onde
ocorreu uma verdadeira transformação, que já o colocava em uma posição
de vanguarda no país.
Essa transformação, que se deu ao longo dos últimos anos, esteve
sempre pautada pela avaliação. Quando se analisa os principais processos
avaliativos da Educação Médica brasileira a partir da década de 1990, e até
meados dos anos 2000, identifica-se a participação do Curso de Medicina da
UEL em todos eles e sempre de forma ativa, como verifica-se no quadro 07.
Embora esses processos se diferenciem na forma de adesão das escolas,
alguns sendo de forma voluntária, como a CINAEM e a CAEM/ABEM, outros
por edital que selecionou por mérito apenas algumas escolas médicas, como
o PROMED e o PRÓ-SAÚDE, e o último, o MEXA, tendo sido uma escolha
do MEC/SESu de apenas três escolas médicas do país, o Curso de Medicina
da UEL esteve presente em todos, demonstrando sua predisposição para
a avaliação e seu papel de destaque no cenário nacional. A evolução das
iniciativas de avaliação e de acreditação da Educação Médica e dos Cursos
de Formação do Médico no período subsequente, apresentada no posfácio,
contextualiza no momento atual, e valoriza a trajetória do Curso, que segue
participando ativamente de todos esses processos.
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