Page 142 - DOENÇA MENINGOCÓCICA - VOLUME 2 - DIGITAL
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Discussão




                que o retardo dependa também de outros fatores, variáveis nos diversos distritos,
                como qualidade das vias de acesso independentemente das distâncias, sistema de

                assistência disponível ao homem do campo por parte do proprietário da terra ou
                da subprefeitura local, e nível de esclarecimento das populações.




                      Mortalidade e letalidade específica em período não epidêmico e
                      epidêmico

                      Mortalidade e letalidade por sexo

                      Considerando os índices de  mortalidade específica quanto ao sexo,
                predominando no sexo masculino acompanhou a morbidade, igualmente maior
                tanto na fase endêmica como na epidêmica - Figura 6 (e Tabelas 21 e 22).  O que

                está de acordo com as observações de SCHMID & GALVÃO  em São Paulo (1938
                                                                             78
                - 1958), assim como em numerosos países, conforme menciona o mesmo autor.
                      A letalidade também foi mais alta no sexo masculino, com menor diferença
                no período endêmico  - Figura 6 (e Tabela 23 e 24). E semelhante achado foi

                admitido por CARVALHO  no surto de 1945 - 1949 do Paraná. Igual observação
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                foi feita no Município de São Paulo, tanto nos anos pré-epidêmicos de 1968 - 1970
                como durante a epidemia de 1971 a 1974 .
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                      A maior proporção de óbitos entre os pacientes do sexo masculino poderia

                ser explicável pela teoria do estresse (pela fadiga), como admite  IVERSON  a
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                que os homens, em geral, se submetem mais que as mulheres, supõe-se, seja em
                condições urbanas ou rurais. No entanto, já vimos que cerca de 70% dos óbitos
                ocorreram em crianças menores de 10 anos em que as atividades de meninos e

                meninas devem se assemelhar e com predomínio entre lactentes em fase endêmica
                e epidêmica.
                      No entanto, as estatísticas não são constantes. No Brasil, Município de São
                Paulo (1936 – 1958), não houve diferença . Na epidemia do Alto Volta (1969 -
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                1970)  a letalidade também não diferiu entre os sexos; na epidemia de Fès, no
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                Marrocos , o predomínio no sexo masculino não foi significativo. Contudo,
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                a maior frequência no sexo masculino tem sido referida em algumas outras
                pesquisas (OMS, 1969 apud ).
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