Page 120 - O ENSINO DA SAÚDE COLETIVA NA GRADUAÇÃO MÉDICA: ESTUDO DE CASO EM TRÊS UNIVERSIDADES DO PARANÁ
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Normalmente, os professores que atuam nos PINs são
professores diferenciados, porque já estão muito mais sensíveis a fazerem a
avaliação permanente, é uma situação diferente da dos professores que
atuam apenas nas tutorias. Eles têm uma história de vida profissional
diferenciada desses outros profissionais médicos que atuam na área clínica e
na cirúrgica, onde o trabalho é mais individual, depende do profissional,
enquanto que o profissional da área de Saúde Coletiva trabalha em grupo.
Talvez a maior vivência do processo de trabalho em grupo
explique, em parte, a diferença de postura e comportamento em relação à
avaliação em um modelo curricular onde se privilegia o trabalho em pequenos
grupos, o que vai facilitar o trabalho dos sanitaristas, que já têm experiência
acumulada nessa atividade.
Nos módulos em que a Saúde Coletiva tem uma inserção
maior, o processo de avaliação e os diferentes procedimentos utilizados pelos
estudantes para conhecer, controlar e regular a sua aprendizagem, seja na
avaliação formativa ou na somativa, capta melhor a variação que existe entre
os alunos para elaborar e executar uma mesma tarefa com a mesma
qualidade de desempenho.
Outro critério para se avaliar a qualidade das questões
escritas na prova cognitiva dos módulos temáticos, segundo uma das
professoras entrevistadas é o seu “efeito sentinela”:
Basta ver pelo número de pedidos de vista de prova que acontece no
final do módulo. Esse é o indicador para a gente ver como é que está
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