Page 136 - O ENSINO DA SAÚDE COLETIVA NA GRADUAÇÃO MÉDICA: ESTUDO DE CASO EM TRÊS UNIVERSIDADES DO PARANÁ
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educadores e das associações educacionais, representando um notável
avanço da educação médica, já que indicam caminhos para o enfrentamento
dos desafios apontados acima.
Um dos principais aspectos das diretrizes curriculares que
também foi enfatizado nas entrevistas é a indicação de que a formação de
graduação médica deve vincular a formação acadêmica às necessidades
sociais de saúde, com ênfase no SUS. As DCN indicam que os cursos de
graduação devem ter como eixo do seu desenvolvimento curricular o processo
saúde-doença em todas as suas dimensões e manifestações, considerando o
cidadão, a família e a comunidade, integrados à realidade epidemiológica e
social.
Entre as competências gerais dos médicos, ressaltou-se nas
diretrizes que “os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional,
devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e
reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo”. Questionou-
se, nas entrevistas realizadas, quais seriam as competências “próprias” ou
específicas da área de Saúde Coletiva e não gerais da área da saúde, no
currículo do Curso de Medicina da UEL.
De modo geral, foi relatado que a participação específica da
Saúde Coletiva na graduação médica da UEL não tem sido objeto de reflexão
sistemática e coletiva, já que o grande esforço do Departamento de Saúde
Coletiva, mais recentemente, concentrou-se na pós-graduação, através do
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