Page 203 - O ENSINO DA SAÚDE COLETIVA NA GRADUAÇÃO MÉDICA: ESTUDO DE CASO EM TRÊS UNIVERSIDADES DO PARANÁ
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                                 5ª  CATEGORIA  ANALÍTICA:  ADERÊNCIA  DA UFPR ÀS
                                DIRETRIZES  CURRICULARES   NACIONAIS


                                            Esta  categoria  tem  o  objetivo  de  analisar  a  aderência  do

                            Curso de Medicina da UFPR às Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

                            Graduação  em  Medicina,  instituídas  pela  Câmara  de  Educação  Superior  do


                            Conselho  Nacional  de  Educação  através  da  Resolução  Nº  4,  de  7  de

                            novembro  de  2001,  e  também  estudar  como  se  realiza  o  ensino  da  Saúde

                            Coletiva  na  graduação  médica,  recontextualizado  pelas  novas  diretrizes

                            curriculares e considerando o Ajuste Curricular ocorrido na instituição.



                                            Na visão de um dos gestores entrevistados, o curso ainda vive

                            todas  as  dificuldades  de  uma  reforma  curricular  que  pretendia  aumentar  o

                            grau  de  integração  entre  as  disciplinas  e  acabou  não  conseguindo  superar


                            vários obstáculos que surgiram nesse percurso de tentar reunir áreas afins e

                            eliminar  conteúdos  repetidos.  Abaixo,  o  seu  relato,  destacando  que,  na

                            verdade, a perversidade não é do currículo, mas sim do modo como ele foi

                            trabalhado:


                                    Algumas  associações  foram  realizadas  no  improviso,  Nefrologia,
                                    Endócrino,  Cirurgia  Geral  e  Neurologia,  faziam  sentido.  Isso  era
                                    uma clínica integrada, só que nós nunca trabalhamos dessa forma
                                    integrada.  Então,  tinha  uma  cota  de  teatro.  Aluno  percebe  teatro.
                                    Em  poucos  momentos  teve  articulação  suficiente  entre  os
                                    departamentos  para  desfazer  o  teatro.  Porque,  mesmo  quando  a
                                    gente  tinha  uma  integração  boa,  ela  era  pontual.  Houve  muita
                                    artificialidade  naquela  ocasião,  em  1994.  Ter  que  quebrar  essas
                                    associações que não fazem sentido, isso é um retorno ao passado!
                                    Talvez momentaneamente seja, vamos ter que descobrir outro jeito
                                    de como integrá-los! Talvez Dermato e Cirurgia Plástica possam até
                                    vir a ser mais integrados, mas eles precisam de fato trabalhar juntos,
                                    não  só  dar  aula  junto  e  essa  é  uma  barreira  que  a  gente  não


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