Page 241 - O ENSINO DA SAÚDE COLETIVA NA GRADUAÇÃO MÉDICA: ESTUDO DE CASO EM TRÊS UNIVERSIDADES DO PARANÁ
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horas. Aí os alunos que estavam com o professor em 20 horas vêm
para cá à tarde. Então, à tarde são oito alunos. Principalmente nós,
na UBS do Santos Andrade e os outros nos Hospitais ou na
Maternidade. Para esses oito alunos, a prioridade é o atendimento
de consultório. Só que à tarde, nas Unidades em Curitiba, elas fazem
ações programadas. Nesta Unidade, tem quatro programas:
hipertenso, diabético, puericultura e pré-natal. A gente está
tentando, com muita dificuldade, implantar um programa de saúde
mental. Dificuldade eu vejo, não a contragosto da Unidade, ao
contrário, acho até que eles querem. Mas porque eu sinto que a
gente ainda não é reconhecido como parte integrante da equipe. Eu
acho que eles têm bons motivos para não nos reconhecer como parte
integrante da equipe, porque nós estamos há pouco tempo, não
temos vagas definidas, então a equipe fica meio perdida no
agendamento de pacientes para a gente. E por conta disso, se só a
gente está criando esse programa, então nós vamos ter que dar
conta, porque quem nós vamos encaminhar para lá? Então fica
difícil de tocar. Eu supervisiono os estudantes nas suas atividades de
assistência. Os internos não observam consultas dos médicos da
Secretaria. Os recursos didáticos utilizados no Internato aqui na
UBS em Curitiba, todas as salas tem computador, tudo INTRANET,
o acesso a prontuários é eletrônico. A referência bibliográfica que
eu uso é o livro Medicina Ambulatorial do Bruce Duncan da
UFRGS, que todas as UBSs de Curitiba têm disponível, mas outros
professores usam outros recursos educacionais da área médica. Não
existe uma definição da coordenação do curso em relação à adoção
deste ou aquele material. (PUNICENP6)
A avaliação discente no Internato é feita através de um
instrumento onde se procura verificar o domínio de conhecimentos, que não
são apenas da Saúde Coletiva, mas também conhecimentos clínicos. O
formulário tenta basicamente avaliar o relacionamento com a equipe de saúde
e a comunidade. O último item, com maior peso, procura medir a
competência do interno, avaliando-o em relação aos seus conhecimentos,
habilidades clínicas e atitudes profissionais adquiridas ao longo das quinze
semanas de atividades que se desenvolvem no Estágio de Saúde Coletiva I.
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