Page 44 - O ENSINO DA SAÚDE COLETIVA NA GRADUAÇÃO MÉDICA: ESTUDO DE CASO EM TRÊS UNIVERSIDADES DO PARANÁ
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2) Entrevista individual semi-estruturada com os professores responsáveis
pelas disciplinas, módulos ou estágios de atividades desenvolvidos pela
área de Saúde Coletiva no curso. Nesta população de estudo foram
incluídos 18 professores, sendo 4 da UEL, 7 da UFPR e 7 da UnicenP,
identificados como pessoas-chave, sendo alguns deles os responsáveis
pelas atividades mais diretamente relacionadas com a área e com intensa
participação no curso, que traduziram a configuração da Saúde Coletiva e
as suas várias dimensões de funcionamento.
3) Foram constituídos grupos focais em cada uma das instituições, sendo
constituídos por 5 estudantes na UEL, 7 estudantes na UFPR e 4
estudantes na UnicenP de todas as séries do curso, também identificados
como pessoas-chave, sendo que na UFPR houve um segundo grupo
focal, especificamente de internos, com 13 participantes, totalizando
quatro grupos focais de estudantes. O grupo focal foi conduzido a partir de
um roteiro semi-estruturado.
Existem muitas definições de grupo focal na literatura
especializada, sendo que as principais estão associadas à idéia de grupos de
discussão organizados em torno de uma temática. Todas elas, de alguma
maneira, localizam o objeto e objetivos dos grupos focais na contribuição
metodológica que fazem ao conhecimento do social. Esta modalidade de
discussão é aberta e estruturada, tomando a forma de uma conversação
grupal, na qual o investigador levanta algumas temáticas ou perguntas que
orientam, no debate, a emergência de concepções e posturas, atendendo aos
objetivos da pesquisa (Aigneren, 2002).
Nesse sentido, o grupo focal se diferencia de uma conversa
coloquial porque o investigador apresenta previamente as temáticas e, se por