Page 21 - AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR: UMA EXPERIÊNCIA NA EDUCAÇÃO MÉDICA
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Lauro Brandina e Antônio Marcos Arnulf Fraga, na Urologia; Pedro Garcia
Lopes e Lamartine Correia de Moraes Jr., na Neurocirurgia; Axel Werner
Hulsmeyer na Ortopedia e Traumatologia.
Na Clínica Médica, Nelson Morrone, Elza Cotrin Soares, Altair Jacob
Mocelin, Pedro Alejandro Gordan, Rachid Tuma Netto, José Eduardo
Siqueira, Samuel Silva da Silva, Faissal Muarrek, José Murilo R. Zeitune, José
Luís da Silveira Baldy, Joselina Passos; e, Ismar de Oliveira, na Radiologia. Na
Patologia, Elias Passos e Dora Grimaldi. Na Farmacologia, João Guerra. Na
Cirurgia Pediátrica e na Pediatria, Eduardo Rego Filho, Zuleika Thomson,
Ângela Sarah Jamuce de Brito e Fernando Costa também vieram no início
do Curso de Medicina da UEL para Londrina e dedicaram toda a vida à
constituição de um Curso Médico de qualidade, que teve desde seu início
grande projeção nacional.
Desde 1998, o curso vem se desenvolvendo com base em um
currículo integrado, que se fundamenta em metodologias ativas de ensino-
aprendizagem, na interprofissionalidade e na superação da dicotomia entre
o ciclo básico e o ciclo clínico, com destaque para a Aprendizagem Baseada
em Problemas, mais conhecida pela sigla PBL (Problem Based Learning). A
expansão destas inovações por todo o estado do Paraná e pelo Brasil, tem
sido uma questão de tempo e de vontades políticas de cada instituição já
existente, e em especial dos novos cursos que vêm sendo criados em larga
medida na última década.
A avaliação dessa trajetória de mudança curricular no Curso de
Medicina da UEL, foi o objeto da tese de doutorado da autora deste livro.
Motivada por essa inquietação intelectual, no ano de 2007, os resultados
desta investigação foram apresentados originalmente ao Programa de Pós-
graduação em Educação, da Universidade Estadual de Campinas, recebendo
muitos elogios e a recomendação de que a publicasse, o que acontece agora
por meio desta obra.
O Colegiado do Curso e muitos docentes e estudantes receberam com
entusiasmo os resultados e conclusões apresentadas pela pesquisadora. Na
época, o curso completava 40 anos de existência. Embora passados mais
de 10 anos, poucas foram as mudanças na política nacional de avaliação de
cursos e o tema segue atual nas discussões sobre a qualidade da formação
médica.
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