Page 28 - AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR: UMA EXPERIÊNCIA NA EDUCAÇÃO MÉDICA
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sobre o curso com professores e alunos, que resultaram em um “Plano de
            Readequação do Projeto Pedagógico do Curso”. Os objetivos desse plano
            incluem  ajustes  pontuais  como:  a  diversificação  de  métodos  de  ensino-
            aprendizagem,  mantendo  o  predomínio  da  ABP/PBL  nas  primeiras  duas
            séries e de discussão de casos clínicos nas terceira e quarta séries, utilizando
            Case  Based  Learning  (CBL),  Collaborative  Active  Based  Learning  (CABL)  e  o
            reforço  de conteúdos  de algumas  matérias  como  anatomia, histologia,
            fisiologia e farmacologia; redivisão dos conteúdos de módulos das terceira
            e quarta séries,  atualmente  por sintomas,  passando  a ser por órgãos/
            sistemas (unidades mais identificadas com áreas de atuação/especialidade/
            departamentos dos docentes); e, inserção de novos conteúdos e competências
            preconizadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) de 2014.

                 A retomada do processo de avaliação institucional, com o apoio das
            instâncias superiores afins da Universidade, com o uso, talvez, do próprio
            Sistema Integrado de Avaliação do Curso de Medicina – SIAMed, revisitado
            e atualizado no que couber, pode ser iniciativa pertinente. Sem desmerecer a
            importância de se contar com a contribuição de outros processos avaliativos
            externos, como abordado no posfácio.
                 No Capítulo 2 do livro estão registrados acontecimentos e situações
            relativos ao segundo contexto que circundava o objeto de estudo da autora e
            a pesquisa realizada, das iniciativas internacionais de mudança na formação
            dos profissionais de saúde. Nisso, há muita diferença entre os dias de hoje e
            o que tínhamos nos anos 1990 e durante a primeira década do atual Século
            XXI. A Fundação Kellogg, patrocinadora da Iniciativa “Uma Nova Iniciativa
            na Educação dos Profissionais de Saúde: União com a Comunidade” (UNI)
            que aportou recursos financeiros vultuosos em dezenas de cursos da área
            da  saúde  distribuídos  pela  maioria  dos  países  latino-americanos  e  que
            formulou um ideário cujo cerne era a parceria entre universidades, serviços
            de  saúde e  comunidades,  com um  corolário  de  estratégias potentes  de
            mudanças institucionais, dentre as quais um Programa de Apoio aos cursos
            e  instituições que fizeram  as  mudanças, deixou de  atuar  neste terreno e
            reorientou  suas prioridades de cooperação  internacional.  No caso  do
            Brasil, felizmente houve condições objetivas e subjetivas para a fusão dos
            projetos UNI com a Rede IDA (Integração Docente Assistencial) resultando

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