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No caso dos estudantes, estimulados e apoiados pelos dois Encontros
         Internacionais promovidos, houve uma maior sistematização dos esforços,
         produzindo-se resultados parciais, como um projeto de intercâmbio
         estudantil latino-americano e um catálogo das pesquisas realizadas nos
         projetos. No entanto, observam-se dificuldades de consolidação destas
         ações e verifica-se pequeno apoio efetivo por parte dos dirigentes dos
         projetos na discussão e tomada de providências para apoiar os atores destes
         dois segmentos. A própria inserção destes atores nas redes existentes,
         numa perspectiva de atuar como sub-redes, ainda que temporária, não
         vem sendo abordada de forma consistente.
               Nos recentes seminários de sistematização do Programa, apontou-
         se que a timidez de vários projetos na inserção do trabalho em redes tem
         a ver com fatores de contexto e barreiras culturais, inclusive no que se
         refere ao domínio de outros idiomas. Além disso, também se considerou
         que há necessidade de se agregar ações de disseminação  ao tradicional
         propósito de intercâmbio de experiências. Para isso, é necessário que se
         assuma uma postura proativa em torno de projetos de ação política, que
         devem ser definidos. Ou seja, indica-se que além das práticas técnicas,
         deve-se assumir práticas ideológicas e políticas. E isso não somente como
         incumbência individual dos dirigentes dos projetos, que é ao nível onde
         está circunscrito atualmente o trabalho em rede, mas como ação coletiva
         dos sujeitos sociais em cada projeto.


               Desenvolvimento da avaliação

               Os processos e resultados da avaliação dizem respeito  a dois
         níveis: ao cluster de projetos e à avaliação interna de cada projeto. O
         primeiro, de responsabilidade da coordenação do programa, teve suas
         características centrais expostas anteriormente. Seus relatórios constituem,
         inclusive, a base de referência dos processos e resultados apresentados
         nas páginas anteriores. No início de 1997 a coordenação do Programa
         UNI encomendou um estudo de meta-avaliação, ou seja, uma “avaliação
         da avaliação” (SANDERS et al., 1997).
               Esta iniciativa é, em si mesma, uma inovação em termos de
         condução de programas, pois se desconhecem estudos semelhantes na
         América Latina. A meta-avaliação realizada aponta debilidades e fortalezas


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