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QUadro 1 – Políticas mais utilizadas na reforma do setor saúde por sub-
região das Américas - 1995.
Políticas América Área Cone
Central Caribe Andina Sul NAFTA Total
Descentralização Gerencial 6 6 4 4 3 23
Seguro Nacional de Saúde 4 11 3 3 1 22
Recuperação de Custos 4 12 2 - - 18
Planos Básicos de Atenção 4 5 2 3 3 17
Novas Formas de Contratação 1 5 3 4 2 15
Descentralização Financeira 3 2 4 3 2 14
Gasto Público Focalizado 4 3 2 1 1 11
Autonomia Hospitalar 2 3 2 3 - 10
Privatização Seletiva 3 4 1 2 - 10
Políticas de Medicamentos - 4 1 - 1 6
PAÍSES/TERRITÓRIOS 7 17 5 5 3 37
Fonte: Informes dos países na Reunião Especial sobre a Reforma do Setor Saúde, Washington, D.C., setembro de 1995
(GONZALEZ, 1996). Traduzido para o português pelo autor.
tendêncIas e exPectatIvas em relação às reFormas,
aos modelos de atenção e à edUcação e PrátIca médIca
A reforma do setor saúde nos países latino-americanos faz parte
da reforma da seguridade social e a análise desta permite a identificação
de dois modelos: o universal/publicista e o liberal/produtivista (Fleury,
1994). Segundo a autora, estes modelos foram corporificados, como
experiências concretas, em dois casos e momentos específicos: o Brasil
da Nova República (segunda metade dos anos 1980) e a segunda fase de
reformas da ditadura Pinochet, no Chile (anos iniciais da década de 1980).
Mas em todos os países, incluindo Brasil e Chile, o que acontece
nos anos 1990 são combinações de elementos de ambos os modelos e
a própria transformação de seus conteúdos. Bom exemplo é o caso da
universalização excludente (FAVERET FILHO & OLIVEIRA, 1990), processo
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