Page 130 - O ENSINO DA SAÚDE COLETIVA NA GRADUAÇÃO MÉDICA: ESTUDO DE CASO EM TRÊS UNIVERSIDADES DO PARANÁ
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os alunos sobre a Saúde Coletiva. Então aí é como eu disse no
começo, acho que falta perna, falta gente para se dedicar a todas
essas áreas. (GUEL4)
Em síntese, parece bastante significativo que os mesmos
gestores, que avaliam positivamente os documentos produzidos para a
proposta e sustentação do curso, sendo capazes de apontar com tanta
facilidade os seus méritos (o programa que incentiva a leitura e favorece o
gosto pelo estudo), são os mesmos sujeitos que se mostram capazes de
detectar pontos de fragilidade (como o programa dos internos) e os dilemas
sob a forma de preocupações e até sugestões de alternativas. Por isso, esses
argumentos, prioritariamente considerados pelos gestores, são pontuados por
diferentes critérios de avaliação e desafios. Os impasses são vistos mais
como dificuldades a serem repensadas do que propriamente aspectos
negativos que invibializariam a execução do projeto.
Em relação aos mecanismos de formação e de apoio aos
profissionais envolvidos para assegurar o desenvolvimento do projeto, as
iniciativas internas de educação permanente e o estímulo à participação dos
docentes em programas externos de educação continuada têm suscitado
avaliações positivas e negativas.
Quanto à avaliação positiva desses mecanismos, destacam-
se: a valorização da formação dos docentes do ciclo básico; a participação
dos professores da Saúde Coletiva em programas de capacitação docente; a
existência de comissões de avaliação docente e de educação permanente; a
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