Page 64 - AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR: UMA EXPERIÊNCIA NA EDUCAÇÃO MÉDICA
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das instituições de educação  superior, e da sociedade  civil, por
                    meio de suas representações.

                 Para a avaliação das instituições e dos cursos, a Lei manteve a proposta
            original.  A avaliação  das instituições  de educação  superior que tem  por
            objetivo identificar seu perfil e o significado de sua atuação por meio das
            atividades de ensino, pesquisa e extensão, deveria ser realizada no ambiente
            interno por comissão própria de avaliação da instituição – CPA e no âmbito
            externo por comissão indicada pelo MEC/INEP por meio de visita in loco.
                 Deve considerar as diferentes dimensões institucionais, a saber:

                 I.  a missão e o plano de desenvolvimento institucional;
                 II.  a política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão
                    e as respectivas formas  de operacionalização,  incluídos os
                    procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de
                    pesquisa, de monitoria e demais modalidades;
                 III.  a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente
                    no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao
                    desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente,
                    da memória  cultural,  da produção  artística  e do patrimônio
                    cultural;
                 IV.  a comunicação com a sociedade;
                 V.  as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo
                    técnico-administrativo,  seu  aperfeiçoamento,  desenvolvimento
                    profissional e suas condições de trabalho;
                 VI.  organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento
                    e  representatividade  dos  colegiados,  sua  independência  e
                    autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos
                    segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios;
                 VII. infraestrutura  física,  especialmente  a  do  ensino  e  de  pesquisa,
                    biblioteca, recursos de informações e comunicações;
                 VIII.     planejamento  e avaliação,  especialmente  processos,
                    resultados e eficácia da autoavaliação institucional;


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